segunda-feira, 14 de setembro de 2009

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Imperatriz: projeto Escola que Protege realiza segundo módulo


O segundo módulo do Projeto Escola que Protege teve início na última quarta-feira, 9 de setembro, no Campus II da UFMA. O programa, lançado em agosto em Imperatriz, pretende formar 200 profissionais da cidade para que possam enfrentar a violência, a exploração e o abuso sexual contra crianças e adolescentes.

O projeto é desenvolvido desde 2004 pelo Governo Federal através do Ministério da Educação, da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade-SECAD, Governo Estadual e das Prefeituras dos municípios de abrangência da capacitação. De acordo com Maria Cristina Bunn, diretora do Departamento de Extensão, o programa vem sendo desenvolvido no Maranhão desde 2008 e é voltado para profissionais da área da educação, além de profissionais afins da rede de proteção social à criança e ao adolescente, como policiais militares, conselheiros tutelares, bombeiros, assistentes sociais etc.

Segundo Cristina Bunn, o projeto tem 80 horas de formação e pretende preparar 400 profissionais em São Luís, 200 em Imperatriz e 200 em Açailândia, totalizando assim 800 pessoas em todo o Maranhão. “Nós temos tido uma receptividade muito grande. Sabemos que crianças e jovens são alvos fáceis da exclusão, da violência, da falta de políticas públicas e que a sociedade é a principal peça na transformação dessa realidade”, afirmou a diretora do Departamento de Extensão.

“Ao final de cada módulo do curso, que tem um conteúdo muito rico, pretendemos dar instrumentos para que os profissionais capacitados realizem projetos de intervenção nas escolas, influenciando inclusive na implantação de projetos políticos/pedagógicos que possibilitem a cultura de novos valores, como paz, respeito, ética e que se conheçam de uma vez por todas os direitos das crianças e adolescentes. Que a escola não seja só instrumento de acompanhamento, mas que seja espaço onde esses direitos sejam efetivamente respeitados e os educadores tenham apoio para isso”, finaliza Cristina Bunn.


Lugar: UFMA/ASCOM

Fonte: André Wallyson




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