Alunos do curso de Jornalismo da UFMA Imperatriz apresentaram trabalhos na IX Jornada de Iniciação Científica em Palmas-TO. O evento aconteceu nos dias 16 e 17 de setembro na Universidade Luterana Brasileira-ULBRA e teve como tema “Difusão da ciência: perspectivas para novos conhecimentos”.

Na ocasião foram apresentados três trabalhos, entre eles a pesquisa com o tema “As práticas jornalísticas ocorridas nas décadas de 1960 e 1970 em Imperatriz”, desenvolvida pelas estudantes Thays Assunção, Nayane Brito, Gizelle Macedo e Larissa Santos, todas acadêmicas do 6° período do curso, sob a orientação da profª Roseane Pinheiro. O estudo é financiado pela Fundação de Amparo ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão-Fapema. Segundo Thays, esta época foi marcada por muitas dificuldades no jornalismo brasileiro, inclusive em Imperatriz, pois havia censura e perseguições políticas. Além disso, no mesmo período surgiram as primeiras emissoras de rádio e TV e cresceu o número de jornais e revistas na cidade. “É importante participar de eventos como este para que possam ser divulgados tanto nossos trabalhos de pesquisa quanto a história do Jornalismo”, completa.

A aluna do Projeto Conexões de Saberes, Larissa Pereira Santos, apresentou no evento os resultados de sua pesquisa realizada no âmbito do programa de extensão da Universidade. A pesquisa revela as representações sobre a violência no Bairro da Caema em Imperatriz, especificamente na Rua da Paz.

“A participação dos alunos em eventos científicos é um momento de socialização do conhecimento, além de dar visibilidade às produções acadêmico-científicas da UFMA de Imperatriz”, destaca a orientadora do trabalho, professora Msc. Emilene Sousa.

Também foi apresentada a pesquisa “Da Escola para o Trabalho: a infância das crianças quebradeiras de coco babaçu”, realizada pelo aluno Rodrigo Reis.

A coordenadora do curso de Comunicação Social, habilitação Jornalismo, Roseane Pinheiro, ressalta que o número de pesquisas no curso está aumentando e muitos alunos também estão se engajando nessas iniciativas. “Isso evidencia que as Ciências da Comunicação e o Jornalismo representam amplo espaço para as pesquisas científicas, fortalecendo assim seu papel na Universidade e na sociedade”, conclui.

Lugar: UFMA/ASCOM

Fonte: André Wallyson/Imperatriz

O segundo módulo do Projeto Escola que Protege teve início na última quarta-feira, 9 de setembro, no Campus II da UFMA. O programa, lançado em agosto em Imperatriz, pretende formar 200 profissionais da cidade para que possam enfrentar a violência, a exploração e o abuso sexual contra crianças e adolescentes.

O projeto é desenvolvido desde 2004 pelo Governo Federal através do Ministério da Educação, da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade-SECAD, Governo Estadual e das Prefeituras dos municípios de abrangência da capacitação. De acordo com Maria Cristina Bunn, diretora do Departamento de Extensão, o programa vem sendo desenvolvido no Maranhão desde 2008 e é voltado para profissionais da área da educação, além de profissionais afins da rede de proteção social à criança e ao adolescente, como policiais militares, conselheiros tutelares, bombeiros, assistentes sociais etc.

Segundo Cristina Bunn, o projeto tem 80 horas de formação e pretende preparar 400 profissionais em São Luís, 200 em Imperatriz e 200 em Açailândia, totalizando assim 800 pessoas em todo o Maranhão. “Nós temos tido uma receptividade muito grande. Sabemos que crianças e jovens são alvos fáceis da exclusão, da violência, da falta de políticas públicas e que a sociedade é a principal peça na transformação dessa realidade”, afirmou a diretora do Departamento de Extensão.

“Ao final de cada módulo do curso, que tem um conteúdo muito rico, pretendemos dar instrumentos para que os profissionais capacitados realizem projetos de intervenção nas escolas, influenciando inclusive na implantação de projetos políticos/pedagógicos que possibilitem a cultura de novos valores, como paz, respeito, ética e que se conheçam de uma vez por todas os direitos das crianças e adolescentes. Que a escola não seja só instrumento de acompanhamento, mas que seja espaço onde esses direitos sejam efetivamente respeitados e os educadores tenham apoio para isso”, finaliza Cristina Bunn.

Lugar: UFMA/ASCOM

Fonte: André Wallyson